6 anos depois alguém lê isto?
Não sei o que é pior, ter 30 anos ou descobrir que o meu dia de aniversário é o mesmo do Kenny G.
Este ano a minha aposta vai para...
4 Comments Published by casual on terça-feira, maio 20, 2008 at 12:11 da tarde.
Rodrigo Tiuí- Melhor jogador FIFA 2008
Desculpa Cristiano, o rapaz merece.
Desculpa Cristiano, o rapaz merece.
Usar óculos é cool.
Ontem... como sempre
3 Comments Published by casual on quinta-feira, abril 17, 2008 at 3:22 da tarde.
Toma lá chouriço... aliás cinco.
Wallcântara Street
2 Comments Published by casual on sexta-feira, fevereiro 29, 2008 at 2:18 da tarde.
Como qualquer jovem, em início de carreira (qual carreira??!), procuro investir o meu capital (??!) em projectos seguros. Já me falaram em consultores financeiros, livros especializados na matéria, enfim balelas. Eu falo directamente com o guru da economia mundial- o Zé de Alcântara, sempre actualizado no que diz respeito aos mercados emergentes e não só.
À hora de almoço encontro o Zé em mais uma das suas palestras sobre a Nova Economia do Oriente, "...agora, os chineses estão todos à rasca, é só lojas a fechar, o que está a dar são as lojas dos paquistaneses, monhés do crl..." Registo cada palavra nas páginas do meu bloco perfurado que mais tarde irei juntar a outras anotações que arquivo num dossier ao qual dei o nome de "Conselhos económicos do Zé", ao lado dos clássicos: "Como engatar gajas boas sem gastar dinheiro, Zé A."; "A técnica do Palito por Zé A."; "Pochete, sim ou não? Zé A."; "A Bola ou Record? Zé A.". Nisto, reparo num papel a sair do bolso do casaco do guru- eur..euro..euro-milhões. Aí está, a subtileza de um génio. Não.. não pensem que é fácil descodificar as mensagens do Zé. Sim, é isso mesmo, enquanto nos falava dos grandes invasores da nossa pobre e periférica economia, o Mestre, indicava-nos o Caminho de forma indirecta... Façam o euro milhões, façam o euro milhões, fosgasse...
À hora de almoço encontro o Zé em mais uma das suas palestras sobre a Nova Economia do Oriente, "...agora, os chineses estão todos à rasca, é só lojas a fechar, o que está a dar são as lojas dos paquistaneses, monhés do crl..." Registo cada palavra nas páginas do meu bloco perfurado que mais tarde irei juntar a outras anotações que arquivo num dossier ao qual dei o nome de "Conselhos económicos do Zé", ao lado dos clássicos: "Como engatar gajas boas sem gastar dinheiro, Zé A."; "A técnica do Palito por Zé A."; "Pochete, sim ou não? Zé A."; "A Bola ou Record? Zé A.". Nisto, reparo num papel a sair do bolso do casaco do guru- eur..euro..euro-milhões. Aí está, a subtileza de um génio. Não.. não pensem que é fácil descodificar as mensagens do Zé. Sim, é isso mesmo, enquanto nos falava dos grandes invasores da nossa pobre e periférica economia, o Mestre, indicava-nos o Caminho de forma indirecta... Façam o euro milhões, façam o euro milhões, fosgasse...
Cortei a mão, mais precisamente, segundo os profissionais da Quirologia, a linha do sucesso profissional. Estou inquieto, não tanto com o meu futuro profissional, mas mais por gastar o meu tempo a pensar neste tipo de merdas.
Uma aguardente velha para esta mesa aqui no canto da repartição.
Uma aguardente velha para esta mesa aqui no canto da repartição.
It's been a hard day's night
8 Comments Published by casual on quinta-feira, janeiro 03, 2008 at 2:27 da tarde.
Acordo estremunhado. Vou em frente viro à esquerda, casa de banho, olho para o espelho. Ena, cabelinho à beatle, gozo comigo. É isso, penso, hoje vou fazer tudo como se vivesse nos loucos 60's. Mantenho a franja e patilhas. Enquanto lavo os dentes com sabonete, já que não tenho pasta Couto, canto love love me do. Nisto, aparece a minha Brigitte Bardot, love love me do, despeço-me com um beijo apaixonado, depois de um café quente de chaleira. Desço de escadas até ao Polo que se transforma em Mini. Conduzo sem cinto, não tenho rádio, não faz mal, assobio Baby, you can drive my car. Saio do carro, à galã, uso o blazer como a geração do meu pai, ou seja, pendurado nos ombros. Ficam doidas.
Amanhã espero não acordar nos 70's, lá vou eu deixar crescer o bigode, vestir calças à boca de sino, tomar alucinogénios e entrar em orgias... Eh lá, vendo bem... Lucy in Sky with Diamonds...
Amanhã espero não acordar nos 70's, lá vou eu deixar crescer o bigode, vestir calças à boca de sino, tomar alucinogénios e entrar em orgias... Eh lá, vendo bem... Lucy in Sky with Diamonds...
Depois de 6 meses on tour... de volta ao office.
7 Comments Published by casual on sexta-feira, dezembro 14, 2007 at 2:36 da tarde.
Agora é que vai ser postar... Preparem-se.
Filme levezinho de Domingo à tarde
5 Comments Published by casual on domingo, novembro 18, 2007 at 5:30 da tarde.Etiquetas: casual cartoons
Até quando podemos fazer barulho, leia-se martelar exacerbadamente como se não houvesse amanhã, num apartamento em Lisboa sem que o vizinho de baixo apareça de pijama e chinelo a dizer que está doentinho? Doentinho o crl.
Quem é o meu Mestre?
2 Comments Published by casual on segunda-feira, outubro 08, 2007 at 5:13 da tarde.
Desde sempre que a frase- Contigo é sempre tudo à la Gardère? - me acompanha. Nas aulas, nos tempos de lazer, na bola, no sexo, nas gorjetas que dou às meninas do Casino.
Quem és, Gardère? Será que somos parecidos, sois extremamente aborrecido, alto e espadaúdo como eu?
Quem és, Gardère? Será que somos parecidos, sois extremamente aborrecido, alto e espadaúdo como eu?
Teorias da perseguição logo agora que voltei a estudar
3 Comments Published by casual on quinta-feira, outubro 04, 2007 at 1:00 da tarde.
Vou cortar o cabelo, parece que fico com menos 5 anos. Ora, se normalmente aparento, pelo que me dizem, ter 23 anos, vou ficar com aspecto de 18. Logo, vou ser praxado.
Parece que pertenço a uma banda de rock da pesada
3 Comments Published by casual on terça-feira, setembro 25, 2007 at 4:02 da tarde.
Depois do Porto, Viana, outra vez Porto, Funchal, amanhã finalmente vou a Évora, tudo num mês. Só me faltam as groupies, as drogas e tatuagens. Entretanto, já estou a deixar crescer o cabelo e as unhas.
Por vezes sinto-me assim
2 Comments Published by casual on sábado, setembro 01, 2007 at 10:31 da manhã.
A carregar às costas uma ilusão de alguém sem rumo.
Fragmentos de um moleskine a caminho do basco país
7 Comments Published by casual on segunda-feira, agosto 27, 2007 at 12:52 da manhã.
A viagem para lá (I)
Sta Apolónia. Sexta-feira, 17 de Agosto.
16h05- Isto (comboio) está a começar a andar.
Tenho ideia que me esqueci de qualquer coisa (resposta: saco-cama).
Imagino quais terão sido as primeiras frases do Hemingway e mesmo do Picasso (sim porque ele também sabia escrever, penso eu) comparo com as minhas e dou por mim a chegar a esta conclusão: porque é que comprei esta merd... o Moleskine? Foi caro, no entanto pensei que me iria servir de inspiração.
Reparo que é impossível escrever no comboio. O Ernesto era máquina. Eu escrevo letra a letra, solavanco a solavanco, isto vai demorar e só faltam 14 horas para chegar (rimei, não gosto).
Na minha cabine viaja um casal de emigrantes e respectivo rebento que grita como sua mãe Jessica (porque não?) o fez no dia em que viu aparecer tal cabeçorra entre as suas roliças pernocas.
Já me arrependi de ter comprado bilhete de ida e volta. Estou condicionado. Bolas, eu vivo para isto, viajar sem limite de tempo e espaço. Biarritz, San Sebastian, Mundaka, Pamplona, pouco tempo para tantos destinos.
20h- No corredor encontro os tios da M. Tomo esta coincidência como um aviso, fecho os olhos e imagino-a a dizer: não faças merda, puto.
Avisado, recolho para o meu lugar, abro o "Pequeno herói" (outra coincidência?) do Fédor, aqui não corro risco de ser importunado pelas três espanholas que viajam cinco cabines à frente.
Entretanto, já tenho mais "colegas" de cabine. Um tipo novo que na minha ausência quis ocupar o meu lugar (o melhor da cabine), tem ar de maricón, e um francês. Pelo sim pelo não, é melhor não dormir (Nota Mental)
21h45- Uma francesa , mãe de filhos, mete conversa comigo. Queres conversa mas não te dou... muita. Contingências do meu básico francês falado.
22h45- Bar, é a pronúncia do norte, elas andam aí... tios da M, tios da M, puto (Nota Mental). Gosto do bar, ambiente degradante, as toalhas são as de origem assim como, digo eu, os bolos. Mas que bela jola, de lata, mas fresquinha. Com o andar da carruagem já consegui adaptar a minha caligrafia ao ritmo do comboio. Amanhã, fora de carris, temo que será complicado escrever.
23h00- Notícias da minha terra: Sporting 4-1 Académica. Obrigado rapazes.
23h45- Esta malta deita-se cedo. Quero festa. Noto que há moleskines muito elaborados com mapas e tudo... isto está animado, nunca mais chego.
01h30- Falo com franceses sobre política externa. Sarkozy não está muito bem visto na carruagem 21. Puxo do tabaco de enrolar, um clássico, ajuda-me a argumentar.
Continua... se tiver paciência.
Sta Apolónia. Sexta-feira, 17 de Agosto.
16h05- Isto (comboio) está a começar a andar.
Tenho ideia que me esqueci de qualquer coisa (resposta: saco-cama).
Imagino quais terão sido as primeiras frases do Hemingway e mesmo do Picasso (sim porque ele também sabia escrever, penso eu) comparo com as minhas e dou por mim a chegar a esta conclusão: porque é que comprei esta merd... o Moleskine? Foi caro, no entanto pensei que me iria servir de inspiração.
Reparo que é impossível escrever no comboio. O Ernesto era máquina. Eu escrevo letra a letra, solavanco a solavanco, isto vai demorar e só faltam 14 horas para chegar (rimei, não gosto).
Na minha cabine viaja um casal de emigrantes e respectivo rebento que grita como sua mãe Jessica (porque não?) o fez no dia em que viu aparecer tal cabeçorra entre as suas roliças pernocas.
Já me arrependi de ter comprado bilhete de ida e volta. Estou condicionado. Bolas, eu vivo para isto, viajar sem limite de tempo e espaço. Biarritz, San Sebastian, Mundaka, Pamplona, pouco tempo para tantos destinos.
20h- No corredor encontro os tios da M. Tomo esta coincidência como um aviso, fecho os olhos e imagino-a a dizer: não faças merda, puto.
Avisado, recolho para o meu lugar, abro o "Pequeno herói" (outra coincidência?) do Fédor, aqui não corro risco de ser importunado pelas três espanholas que viajam cinco cabines à frente.
Entretanto, já tenho mais "colegas" de cabine. Um tipo novo que na minha ausência quis ocupar o meu lugar (o melhor da cabine), tem ar de maricón, e um francês. Pelo sim pelo não, é melhor não dormir (Nota Mental)
21h45- Uma francesa , mãe de filhos, mete conversa comigo. Queres conversa mas não te dou... muita. Contingências do meu básico francês falado.
22h45- Bar, é a pronúncia do norte, elas andam aí... tios da M, tios da M, puto (Nota Mental). Gosto do bar, ambiente degradante, as toalhas são as de origem assim como, digo eu, os bolos. Mas que bela jola, de lata, mas fresquinha. Com o andar da carruagem já consegui adaptar a minha caligrafia ao ritmo do comboio. Amanhã, fora de carris, temo que será complicado escrever.
23h00- Notícias da minha terra: Sporting 4-1 Académica. Obrigado rapazes.
23h45- Esta malta deita-se cedo. Quero festa. Noto que há moleskines muito elaborados com mapas e tudo... isto está animado, nunca mais chego.
01h30- Falo com franceses sobre política externa. Sarkozy não está muito bem visto na carruagem 21. Puxo do tabaco de enrolar, um clássico, ajuda-me a argumentar.
Continua... se tiver paciência.
Sentado na poltrona
2 Comments Published by casual on quarta-feira, agosto 22, 2007 at 11:04 da manhã.
Olho para a sala e penso: o que falta aqui é uma boina basca. Pormenores em breve...
10h00, apaixonei-me. Chama-se Maria J. e faz bonecos de trapos. Apareceu na capa de uma revista sobre artesanato. Que cara, que sorriso, que alegria. É de Aveiro, estudou em Londres. Após pesquisa intensiva (não estou nada obcecado) encontrei algumas respostas dela a um inquérito. Não querendo ser tendencioso, penso que a Maria J. tem tudo que ver comigo, senão vejamos (comentários casuais em itálico):
-Uma Pessoa especial:
Tu - lá está.
-Um Artista/ inspiração:
A música- que bem que toco guitarra.
-Um Objecto:
Qualquer coisa que risque - a agulha que vai riscar a minha pele com o teu nome.
-Um Filme:
Nightmare before christmas,Tim Burton - me too.
-Uma Revista:
Nem por isso - eu, só mesmo revistas de artesanato.
-Música:
Muitas, Tori Amos em especial - estou a sacar o último CD, curiosamente...
-Uma Viagem:
Moçambique, Indonésia - entro de férias na 6ª feira, uma semana na Beira, outra em Bali.
-Um Animal:
Yuki, cadela da - nossa- família.
-Um Livro:
O meu Pé de Laranja Lima - identifico-me com o Zezé.
-Um local especial:
O mar e tudo aquilo que puder chamar casa - chamem o paaaadre.
-Um Herói de Infância:
Mafaldinha - o nome da nossa primeira descendente.
Será a tal?
-Uma Pessoa especial:
Tu - lá está.
-Um Artista/ inspiração:
A música- que bem que toco guitarra.
-Um Objecto:
Qualquer coisa que risque - a agulha que vai riscar a minha pele com o teu nome.
-Um Filme:
Nightmare before christmas,Tim Burton - me too.
-Uma Revista:
Nem por isso - eu, só mesmo revistas de artesanato.
-Música:
Muitas, Tori Amos em especial - estou a sacar o último CD, curiosamente...
-Uma Viagem:
Moçambique, Indonésia - entro de férias na 6ª feira, uma semana na Beira, outra em Bali.
-Um Animal:
Yuki, cadela da - nossa- família.
-Um Livro:
O meu Pé de Laranja Lima - identifico-me com o Zezé.
-Um local especial:
O mar e tudo aquilo que puder chamar casa - chamem o paaaadre.
-Um Herói de Infância:
Mafaldinha - o nome da nossa primeira descendente.
Será a tal?
Ezconderijo e onomatopeias
4 Comments Published by casual on terça-feira, agosto 07, 2007 at 8:09 da tarde.
Zzzzzzzzzzzzzzzzz, plock, plock. Entraram. Mas que belo esconderijo, longe dos outros chatos. Todo o dia à espera deste momento. Ele rodopia à volta dela, corteja-a. Ela, parada, consente. Afinal, sempre o desejou. Zeca aproxima-se pouco zzzzzzz a pouco até que toca na Margarida- iiiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhh,RED Light, o ninho do amor aquece num ápice. E de seguida, crash, acidente na EN 390, farol para dentro, esconderijo descoberto. Obstinado, lá vai o Zeca Mosquito à procura de outro farol, de travão, com uma pequena ranhura para dar a ferroada, tarau, à sua Margarida.
Etiquetas: Histórias que me vêm à cabeça numa Sexta feira à noite a caminho da Zambujeira
Com este calor, ontem pensei dormir no frigorífico.
9 Comments Published by casual on terça-feira, julho 31, 2007 at 9:36 da manhã.
Pena não conseguir dormir sentado.
Post para uso pessoal. É que por vezes esqueço-me.
Se estivéssemos no velho Oeste íamos lá para fora para um duelo. Ao final da tarde, quando o sol se esconde por detrás da igreja e a brisa quente faz arrebitar três pêlos do meu bigode. Frente a frente, reparo que tens dois borriés a sair do nariz. Nem os macacos te gramam, penso para mim. A nódoa de urina nas tuas calças dá-me confiança. Sei onde te vou acertar: no meio da testa à otário; no coração, se é que o tens; no joelho porque me apetece; quanto ao quarto tiro logo se vê, vou improvisar, numa de criativo. O Joe faz a contagem até 10. 1, 2, 3, 4 ,5 ,6... pum pum pum pum . Bom hábito, este meu, de ser batoteiro.
Se estivéssemos no velho Oeste íamos lá para fora para um duelo. Ao final da tarde, quando o sol se esconde por detrás da igreja e a brisa quente faz arrebitar três pêlos do meu bigode. Frente a frente, reparo que tens dois borriés a sair do nariz. Nem os macacos te gramam, penso para mim. A nódoa de urina nas tuas calças dá-me confiança. Sei onde te vou acertar: no meio da testa à otário; no coração, se é que o tens; no joelho porque me apetece; quanto ao quarto tiro logo se vê, vou improvisar, numa de criativo. O Joe faz a contagem até 10. 1, 2, 3, 4 ,5 ,6... pum pum pum pum . Bom hábito, este meu, de ser batoteiro.
E não é que o pessoal do INEM não consegue tirar os espinhos?
4 Comments Published by casual on terça-feira, julho 17, 2007 at 1:33 da tarde.
Imagino se tivesse sido atropelado.
De tanto ouvir o Encosta-te a mim do Jorge Palma (média 34 vezes por dia) acabei por bater/encostar novamente na mesma rocha de há uns meses. Resultado: dois pés cheios de picos de ouriços (4 no esquerdo e 10 no direito, média 7 por pé, sim andei ao pé coxinho no calhau); e o mesmo dedo da mão esquerda em ferida. Pior foi quando levei com um set todo em cima, fez-me lembrar o minuto 3:05 da cantiga, quando se ouve enrosca-te a mim, eu e aquela rocha tivemos momentos de intimidade que me irão marcar para o resto da vida, enfim coisas nossas. Ainda dizem que não há coincidências ou então este blog atravessa uma crise de criatividade, inclino-me mais para a segunda hipótese, tão certo como no próximo fim-de-semana esbarrar outra vez com a rocha dos ouriços.
Preciso de animação. Se não me lembrar de nada amanhã, é bom sinal.
Hoje é o meu Aniversário. Amanhã Festão, quero Gifts.
7 Comments Published by casual on terça-feira, junho 05, 2007 at 8:51 da tarde.
Tragam bebidas, bolos, ópio, hospedeiras checas, candeeiros, patins, Sorayas, copos, dvd, máquina de lavar roupa, cd's, dançarinas do ventre, Tuna Feminina de Arquitectura/ Belas Artes, Playstation, Varão do Black tie com respectivas utilizadoras, e a Dona Maria para fazer um bacalhau com natas de se tirar o chapéu.
Parece que não encontro os fdp dos bilhetes para Bloc Party
5 Comments Published by casual on terça-feira, maio 15, 2007 at 9:01 da tarde.
Ninguém tem 4 a mais?
-Hola, entra. É loira de olhos azuis, veste de branco, aparenta ter a minha idade. Atravesso o corredor que me dá acesso ao espaço que me é reservado. Desliza a cortina. Estamos sós. Pede-me a ficha que deixa em cima de um monte delas. Já trabalhaste muito hoje, penso. Sem mais, pede-me para baixar as calças. Que clima. Conta-me que está em Lisboa há cerca de um ano, que é difícil arranjar emprego na sua área em Madrid, e assim que soube que precisavam de profissionais deste lado da fronteira nem pensou duas vezes em arriscar. Do nada, enquanto se preparava, informa-me que com dois anos retirou as amígdalas, por isso não tinha problemas. Diz-me para me deitar. Nisto sinto uma palmada na nádega esquerda, Naughty Girl, seguida de uma picada de agulha (injecção de penicilina). E foi assim que conheci a Rosa, a nova enfermeira do Centro de Saúde. Tenho de arranjar uma maneira de a voltar a ver, de preferência numa situação menos ridícula. Assim, tenho andado a pesquisar escadas com potencial para uma queda violenta que justifiquem o meu regresso à marquesa da Rosa.
Happiness is all in your head
4 Comments Published by casual on quinta-feira, abril 26, 2007 at 9:29 da tarde.
De tanto coçar a cabeça, para passar o tempo, Manuel acabou por fazer um buraco, onde descobriu a sua Almerinda vestida com uma lingerie sexy, o boné preferido, e a bola do jogo benfica 1 Sporting 4 (1938/39) que foi chutada para a bancada pelo Peyroteo (autor de dois golos). Enfim, encontrou tudo o que o fez feliz durante a sua longa vida. Assim, renasceu.
Praia, ondas, noite, festa da caipirinha, imperial, mini saias, tops, Vodkas Red Bull, Bar do Bruno, Voilá, bailarico. Resultado: ressaca de três dias e um galo na cabeça, a cama de repente ficou mais pequena. Até as otites voltaram. Então esse fim de semana? Passou-se, respondo com o ar mais saudável possível.
Peço desculpa à Agremiação de Blogues, mas uma vez que as consultas da Terapeuta profissional do Centro de Saúde passaram a barreira psicológica dos 5 euros, vou continuar a servir-me deste blogue como escape desta sociedade, de ti, de vocês, da malta toda, glup (comprimido XANAX para o bucho). Contudo, o Casual ao festejar o seu 1º aniversário vai assumir uma nova linha- em destaque a seguir ao título do blogue. Que bom que é ter este espaço em que posso escrever tudo o que me vem à cabeça, SEXO COM TRÊS POLINÉSIAS E UMA SUECA NA COZINHA EM BORA BORA. Hasta ya.
Chiça... Já chega.
Para abrir o ouvido
11 Comments Published by casual on quarta-feira, abril 11, 2007 at 6:01 da tarde.
Diagnóstico: Uma otite externa e outra interna. Não ouço nada, parece que vivo dentro de água. Agora sim, entendo por que o meu peixe Horácio não obedece às minhas ordens, deita, rola, dá a barbatana, nada.
Café da manhã na Nova Zelândia
9 Comments Published by casual on quarta-feira, março 28, 2007 at 10:21 da manhã.
8hoo. Entro no café, escuto sai uma bica, privilégio de ser um habitual, o Sr. Zé não falha. Olho em frente, ainda estremunhado consigo detectar uma, duas, três remelas, podia estar pior. Ao mesmo tempo vejo, graças ao reflexo do espelho, entrar uma rapariga no café, morena, mas que bela figura, vem na minha direcção até que me toca. Desculpa, sabes... Sei, sei que te podia fazer feliz, vamos embora daqui, desta cidade, deste país, passamos a fronteira, damos o salto para lá dos nossos mais ambiciosos desejos. Esquece a tua carreira, os teus horários e patrões. Tenho ali o carro, é só atestar. Fazemos o amor a cada paragem seja hotel, restaurante, semáforo ou passagem de peões. Dirigimo-nos para Oriente, passamos pela Europa sofisticada e pela renovada, Arábias, Índia, China, Laos até aos nossos antípodas, do que é que estás à espera?... onde fica o Hospital? Nós não encontramos. Nisto, reparo no bisonte que está à entrada, não deve ter entrado porque não cabia na porta. Errr, é só descer e virar à direita. - Obrigada e bom dia- De nada, Sr Zé, tem aqui os 55 cêntimos do café, até amanhã.
Etiquetas: café morenas bisontes
José Bonito Gomes. Quem nasce com este nome tem o destino traçado, Paris, Londres, Nova Iorque, junto dos grandes estilistas, cabeleireiros, das colecções e tendências. Mas José, filho da terra, preferiu fazer a diferença junto da sua gente, lá para os lados de Abrantes. Apesar de viver no interior do nosso querido país, Bonito Gomes não deixa de ter uma vida cosmopolita com os seus hobbies e interesses dos quais destaco a sempre desejada ida ao cabrito. Como homem de família José nunca se esquece de acompanhar o dia a dia do irmão e seus pais, sempre atento às suas necessidades e anseios. Bom vivant, é frequente vê-lo no Café da Celeste, bebendo un bon vin, como se estivesse num qualquer café em Montmatre. Enfim, artistas. Com uma Agenda Social tão preenchida torna-se difícil encontrar José Bonito Gomes no seu Salon, resta-nos o horário do artista(clicar na imagem para ver em pormenor ). Importante não esquecer que, na sua casa, a campainha está por baixo da caixa do correio. Boa sorte.
Etiquetas: factos e personalidades
E depois há dias em que tudo corre bem. Pessoas cumprimentam-me sem gozar, trabalho bem feito e reconhecido. A partir de agora declaro o 19 de Março como o Dia do Casual, já não bastavam todas as Sextas- feiras. Espero que nos próximos anos festeje também este dia pela outra razão que lhe é normalmente associada. A casa pode ser pequena, mas vão caber todos, ao melhor estilo de acampamento de ciganos, com tendas e tudo, quero pelo menos seis descendentes e vão começar a trabalhar bem cedo, para não criar vícios. Já estou a ver a minha malta no semáforo, olha o dvdêe.
De manhã, chego ao carro, plof, plof, plof (3). Á tarde, olho para o veículo plof, plof, plof, plof (4). 4+3=7. Qualquer dia dirijo-me à Federação Portuguesa de Columbofilia e PUUUUUUUM. Odeio pombos.
Imagino o diálogo entre um casal de pombinhos (sim eles conversam) no cimo de um plátano:
- Olha quem vai arrumar o carro, o puto ranhoso (sou eu). Hoje vai haver festa. Oh Amélia aposto contigo, um focinho de ratazana, como acerto mesmo em cheio na maçaneta da porta. Plooooof, em cheio. Eheheheh.
- Agora é a minha vez, aposto 100 gramas de dejectos caninos, como consigo acertar no meio do vidro da frente e desenhar um coração, chama-me romântica. Plooof. Que lindo.
Cansado de brincadeiras columbófilas, estou decidido a comprar uma capa para o automóvel, daquelas cinzentas, bem foleira, muito kitsch, anos 80. Agora de certeza que vão dedicar-se aos graffitis. Fazem pontaria e escrevem Pigeons Crew, don't mess with the pigeons, a pigeon is watching you...
Imagino o diálogo entre um casal de pombinhos (sim eles conversam) no cimo de um plátano:
- Olha quem vai arrumar o carro, o puto ranhoso (sou eu). Hoje vai haver festa. Oh Amélia aposto contigo, um focinho de ratazana, como acerto mesmo em cheio na maçaneta da porta. Plooooof, em cheio. Eheheheh.
- Agora é a minha vez, aposto 100 gramas de dejectos caninos, como consigo acertar no meio do vidro da frente e desenhar um coração, chama-me romântica. Plooof. Que lindo.
Cansado de brincadeiras columbófilas, estou decidido a comprar uma capa para o automóvel, daquelas cinzentas, bem foleira, muito kitsch, anos 80. Agora de certeza que vão dedicar-se aos graffitis. Fazem pontaria e escrevem Pigeons Crew, don't mess with the pigeons, a pigeon is watching you...
Jean Seberg
Apetece-me um cigarro. Em Dia Internacional da Mulher, a actriz mais bonita que alguma vez vi no cinema, Jean Seberg. Dava as minhas pestanas, para voltar atrás no tempo, nascer nos anos 40 e viver os 60. Não me importava de ter sido francês,ter levado um balázio dos nazis, ficado meio surdo, desde que a tivesse nos meus braços. Deveria ter sido o Jean-Paul Belmondo em à bout de souffle , de certeza que no casting dava-lhe o bigode com o meu francês de Sorbonne. Par hasard ou por azar nasci no pós guerra, mas colonial e em terras lusas.
Enfim, aquele chapéu poderia ter sido meu.
Oh palhaço que estás aí a dar valentes marteladas dentro da minha cabeça
5 Comments Published by casual on quarta-feira, março 07, 2007 at 12:13 da tarde.
Dá para parar 10 minutos? É pá, vai almoçar, por exemplo.
Gravata na testa à rambo, só preciso de uma metralhadora
5 Comments Published by casual on segunda-feira, março 05, 2007 at 5:09 da tarde.
Para metralhar uns quantos monitores, teclados e tudo o que aparecer à frente, vamos a animar, malta.
Isto hoje está a correr bem.
Isto hoje está a correr bem.
Apetece-me tropeçar e raspar com as mãos no alcatrão, até ficar em ferida, sem desinfectar, à antiga. Não há cá meninos.
Hoje não passei despercebido
6 Comments Published by casual on sexta-feira, março 02, 2007 at 3:30 da tarde.
Um sapato castanho, outro preto. Que besta. Ao que cheguei. E agora, como assumir uma postura de responsável e cônscio?
Uma história com pés e cabeça
4 Comments Published by casual on quinta-feira, fevereiro 22, 2007 at 10:11 da tarde.
Acordou com a mão esquerda no lugar do pé do mesmo lado. O pé ocupou o espaço que outrora fora da cabeça, que, por sua vez estava ligada ao braço do lado do coração. Que transtorno. Há dias que não se deve despertar. Ainda para mais António era canhoto. Levanta a perna, roda a maçaneta, acende a luz. Lavar os dentes revelou-se tarefa complicada, vestir-se foi fácil.
No Vítor, atira a cabeça para cima do balcão e com a ajuda da mão direita bebe o café. Fala dos pontos perdidos no campeonato, do brasileiro que teima em não marcar golos. Tudo normal.
Tony sai do café, dirige-se para o autocarro, ao pé coxinho. Mostra o passe social. O motorista não o deixa viajar. Senha fora do prazo, é do mês passado, lamento. Cidadão cumpridor, retira os trocos do bolso do lado direito. Faltam 3 cêntimos. É impedido de seguir. António da Graça, como sabem, ferve em pouca água com injustiças. Quando lhe chega a mostarda ao nariz, que nesta altura estava dentro do bolso, ninguém pára o Tó. Puxa o braço atrás, zás cabeçada no gordo da Carris, seguida de uma biqueirada no alto da tola. O bigodes ficou inconsciente. Pormenores, T estava atrasado e tinha de seguir a toda a velocidade. Emprego novo, a primeira impressão conta muito, há que ser pontual. Mão na embraiagem, braço ao alto com a cabeça esticada, estilo submarino. Cobra bilhetes, abre a porta lá atrás, deixa atravessar as velhotas na passadeira.
Chega à sua paragem, faz a roda e sai do autocarro, tal acrobacia valeu-lhe uma ovação de pé dos passageiros do 714. Depois de muito insistirem, bis...bis, Mr.T não resiste e repete. Vai em ombros até à entrada da companhia de seguros onde trabalha, porém dá com os toes na porta. Bolas, era Domingo.
No Vítor, atira a cabeça para cima do balcão e com a ajuda da mão direita bebe o café. Fala dos pontos perdidos no campeonato, do brasileiro que teima em não marcar golos. Tudo normal.
Tony sai do café, dirige-se para o autocarro, ao pé coxinho. Mostra o passe social. O motorista não o deixa viajar. Senha fora do prazo, é do mês passado, lamento. Cidadão cumpridor, retira os trocos do bolso do lado direito. Faltam 3 cêntimos. É impedido de seguir. António da Graça, como sabem, ferve em pouca água com injustiças. Quando lhe chega a mostarda ao nariz, que nesta altura estava dentro do bolso, ninguém pára o Tó. Puxa o braço atrás, zás cabeçada no gordo da Carris, seguida de uma biqueirada no alto da tola. O bigodes ficou inconsciente. Pormenores, T estava atrasado e tinha de seguir a toda a velocidade. Emprego novo, a primeira impressão conta muito, há que ser pontual. Mão na embraiagem, braço ao alto com a cabeça esticada, estilo submarino. Cobra bilhetes, abre a porta lá atrás, deixa atravessar as velhotas na passadeira.
Chega à sua paragem, faz a roda e sai do autocarro, tal acrobacia valeu-lhe uma ovação de pé dos passageiros do 714. Depois de muito insistirem, bis...bis, Mr.T não resiste e repete. Vai em ombros até à entrada da companhia de seguros onde trabalha, porém dá com os toes na porta. Bolas, era Domingo.
Inscrições neste blog.
Como já devem ter percebido, apesar de ser gigante, ter cabelo loiro, ter uma péssima dicção tal qual um europeu do norte, sou português. Assim, à sexta-feira, quando o cinto aperta, encontro-me na fila com o boletim na mão. Aposto na sorte e não no meu talento que desconheço. À minha frente estão sete pessoas. Parece que estou em Londres, mas no meio da II Guerra, em vez da senha de ração, tenho o papel que me dá acesso a uma ilusão que em menos de dez horas se desvanece.
Como português a viver em Lisboa, caminho nas calçadas, tão típicas, tão cheias de caca. Piso um ou dois montes. Que falta de sorte. Mas espera, diz o povo (lá estou eu com os provérbios populares)que dá sorte, e eu que estou a precisar tanto. Recordo-me de um encontro ao mais alto nível com nuestros hermanos, em que no meio dos discursos reparo na sola do meu sapato, mas que bela bosta. Nesse dia andei meio de lado, mas como tenho uma perna mais curta, não desconfiei de nada, até que descobri o salto improvisado do sapato. A verdade é que o encontro correu bem, houve consenso e assinaturas. Por isso, vou pisar cada bosta que me aparecer à frente. Se cheirar menos bem, não fui eu, foi o cão. Desejem-me sorte.
Como português a viver em Lisboa, caminho nas calçadas, tão típicas, tão cheias de caca. Piso um ou dois montes. Que falta de sorte. Mas espera, diz o povo (lá estou eu com os provérbios populares)que dá sorte, e eu que estou a precisar tanto. Recordo-me de um encontro ao mais alto nível com nuestros hermanos, em que no meio dos discursos reparo na sola do meu sapato, mas que bela bosta. Nesse dia andei meio de lado, mas como tenho uma perna mais curta, não desconfiei de nada, até que descobri o salto improvisado do sapato. A verdade é que o encontro correu bem, houve consenso e assinaturas. Por isso, vou pisar cada bosta que me aparecer à frente. Se cheirar menos bem, não fui eu, foi o cão. Desejem-me sorte.
14 de Fevereiro
4 Comments Published by casual on quarta-feira, fevereiro 14, 2007 at 12:36 da tarde.
Dia dos Namorados/ Dia Europeu da Disfunção Eréctil. Coincidências?
Serei o único português que não sentiu o sismo?
6 Comments Published by casual on segunda-feira, fevereiro 12, 2007 at 3:15 da tarde.Barreiras no espaço
2 Comments Published by casual on sexta-feira, fevereiro 09, 2007 at 9:46 da manhã.
No decorrer desta busca incessante pela casa ideal, por razões, no princípio, económicas, passei de T3 para T1. Quem sabe, um dia aposte num T0, já que, numa casa com uma área bastante reduzida, quanto menos paredes, maior será o espaço aproveitado.
Enquanto reflicto sobre a utilidade de barreiras no espaço, lembro-me de momentos em que foram muito úteis na minha vida. Como quando estava naquele escritório, onde a chefe me irritava de 20 em 20 minutos e o meu único escape era ir à casa de banho, paredes meias com o escritório dessa maluca. Fechava a porta, virava-me na sua direcção, fazia gestos obscenos e disparava: sua pu?@, ninguém te pega, tens cara de agrafador, crl. Puxava o autoclismo, lavava as mãos. Depois da descarga emocional, saía e fazia questão de cumprimentar a Agrafos com um sorriso. Estava aliviado.
Outro episódio. Lagos, sequestrado numa tenda, de origem austríaca, fogoso intercâmbio cultural/corporal/linguístico com a ginasta do Tirol. Durante o acto escuto: roda aí man. Roda aí man??! Não era para mim, mas sim rapaziada fora da tenda a rodar a Maria Joana. Contingências de uma barreira em polyester.
Enquanto reflicto sobre a utilidade de barreiras no espaço, lembro-me de momentos em que foram muito úteis na minha vida. Como quando estava naquele escritório, onde a chefe me irritava de 20 em 20 minutos e o meu único escape era ir à casa de banho, paredes meias com o escritório dessa maluca. Fechava a porta, virava-me na sua direcção, fazia gestos obscenos e disparava: sua pu?@, ninguém te pega, tens cara de agrafador, crl. Puxava o autoclismo, lavava as mãos. Depois da descarga emocional, saía e fazia questão de cumprimentar a Agrafos com um sorriso. Estava aliviado.
Outro episódio. Lagos, sequestrado numa tenda, de origem austríaca, fogoso intercâmbio cultural/corporal/linguístico com a ginasta do Tirol. Durante o acto escuto: roda aí man. Roda aí man??! Não era para mim, mas sim rapaziada fora da tenda a rodar a Maria Joana. Contingências de uma barreira em polyester.
Em Roma, foram encontrados esqueletos de um casal sepultado abraçado há mais de 5 mil anos. Já tenho uma prova para justificar expressões, por mim, muito utilizadas: o amor mata; como tudo, ficam só os ossinhos; vamos fazer amor até à eternidade; levo-te ao céu, etc...
Entre consultas da Dentista, almoços, cinema, noite, bilhetes para concertos, o dinheiro fugiu. Para o recuperar decidi poupar. Assim, para esta semana disponho só de 10 euros. Hoje não almoço, amanhã faço a bela da sandE, só tenho de encontrar o cesto de verga, ponho um autocolante, para não ficar ridículo e impressionar as miúdas, ficam doidas.
Diz o povo, e o filme, que até aos 30 temos a cara que Deus nos deu, a partir dos 30 temos a cara que merecemos, fruto de todos os excessos cometidos até aí. Ora, se o Senhor deu-me o que deu, imagino o que mereço. Temo o pior...
This Girl can rock
3 Comments Published by casual on segunda-feira, janeiro 29, 2007 at 8:49 da tarde.Feist- Secret Heart Helena
Psicologia ao almoço
8 Comments Published by casual on quinta-feira, janeiro 25, 2007 at 2:29 da tarde.Fui almoçar ao bar da Faculdade de Psicologia. Olho à minha volta e começo a contar uma, duas, três, (...), vinte e duas futuras psicólogas! Todas com um ar meio marado, lindas. Curioso que algumas daquelas caras não me eram nada estranhas. 22 para 4 (eu, o rapaz da caixa, o tipo de óculos e o outro lá ao fundo). Nestas situações, estar em desvantagem é um proveito. Desde já, disponibilizo a minha personalidade e o mais que precisarem, a bem da ciência. Analisem-me por favor! Uma ressalva para o rapaz da caixa- nunca vi registar, com tal alegria, empadas, sopas e bitoques. É o prazer no trabalho. Sabes muito.
I love the smell of Dona Ermelinda's armpit in the morning
5 Comments Published by casual on quarta-feira, janeiro 24, 2007 at 2:54 da tarde.
Hoje, de manhã, fui de autocarro. Tenho o carro na oficina.
Com tantos radares espalhados por Lisboa
6 Comments Published by casual on quinta-feira, janeiro 18, 2007 at 4:20 da tarde.Acabei por reduzir a velocidade para 50 km/h. No entanto, passei de cidadão consciente a pateta em menos de 3 km, já que para além de não ter velocidade suficiente para pôr a quinta, fui ultrapassado por uma bina.
Tenho noção do ridículo, assim se é para pagar multa, que seja à grande, vou acelerar. Ultrapassado por uma bina com um tipo de lycra montado? NUNCA MAIS.
Discussão acesa, gravata a fugir do colarinho, troca de argumentos mas sem solução à vista. Eu, que vira a Luz, mantinha-me calmo. Deixa-os cansar, pensava. Até que chega a minha vez. Era o meu momento, agora ou nunca. Disparo- Na minha opinião... (toc, toc, abrem a porta). Sou interrompido, Doutorinho quer café? Doutorinho o crl, não disse, mas pensei. Excusado será escrever que depois dessas três palavras ninguém mais me respeitou. Pode ser que o Doutorinho passe com o carrinho por cima da velhinha e a faça espumar pela boquinha, lá para as 6 horinhas.
O que faz uma rapariga para chamar a atenção?
4 Comments Published by casual on quinta-feira, janeiro 11, 2007 at 10:16 da manhã.Deita fogo à casa. Finalmente entrei no quarto. Chama-se Ana. Mesmo chamuscada é linda.
Nota: Parece que tem macho... End of story?
Chega a casa, afaga o pêlo do cão, arrota, lê a correspondência. Segurança Social, seguros, Barcelona. Barcelona? Abre a carta de Cataluña, dentro tem um postal das Ramblas onde está escrito: Hola Papi, te hecho de menos. Ayer fue mi cumpreanos, tengo 6 años, estoy triste sin ti. Besos Helena... Helena, Barcelona, 6 anos, papi? Não entendo. Laura, será? Afinal aquela noite de loucura tinha dado um fruto de nome Helena. Fo#"%, crl, burro, burro. Nunca pensei, aliás nem pensei, deixei-me ir. Chicotes, algemas, maçã na boca, contra a parede, auau, olé... Tudo isto se passava na sua cabeça.
O que fazer? Entretanto mudou de telemóvel e perdeu alguns números, já não tinha o contacto de Laura. Depois de telefonar aos amigos desse interail, perguntar se tinham o número da Laura de Barcelona, sem sucesso, ver as listas telefónicas online de Espanha, pensou em Belmiro. O seu amigo da Judiciária. Estou Belmiro? Preciso de ti, da Interpol, CIA...
Resolveu contar à Joana que reagiu intempestivamente. És um ordinário, vais com todas, vou deixar-te e vou para casa do Raimundo, ao menos ele anda só comigo.
Demitiu-se do emprego, alegando depressão e com o dinheiro que tinha poupado para o casamento com a sua, agora, ex-namorada, resolveu ir para Barcelona à procura do que lhe restava, Helena. Mala feita, táxi à porta. Aeroporto por favor. Tira a carta do bolso, retira o postal e imagina-se a descer as Ramblas con su niña. Volta a guardar o postal no sobrescrito, sem deixar de reparar no endereço do destinatário, Juan Otero. Juan Otero, o do 3º???? Correios do crl...
O que fazer? Entretanto mudou de telemóvel e perdeu alguns números, já não tinha o contacto de Laura. Depois de telefonar aos amigos desse interail, perguntar se tinham o número da Laura de Barcelona, sem sucesso, ver as listas telefónicas online de Espanha, pensou em Belmiro. O seu amigo da Judiciária. Estou Belmiro? Preciso de ti, da Interpol, CIA...
Resolveu contar à Joana que reagiu intempestivamente. És um ordinário, vais com todas, vou deixar-te e vou para casa do Raimundo, ao menos ele anda só comigo.
Demitiu-se do emprego, alegando depressão e com o dinheiro que tinha poupado para o casamento com a sua, agora, ex-namorada, resolveu ir para Barcelona à procura do que lhe restava, Helena. Mala feita, táxi à porta. Aeroporto por favor. Tira a carta do bolso, retira o postal e imagina-se a descer as Ramblas con su niña. Volta a guardar o postal no sobrescrito, sem deixar de reparar no endereço do destinatário, Juan Otero. Juan Otero, o do 3º???? Correios do crl...
Tanta coisa e acabo por passar o ano sozinho
9 Comments Published by casual on quarta-feira, janeiro 03, 2007 at 3:05 da tarde.
Na casa de banho a ouvir a malta: 5, 4, 3, 2, 1. Fo#"*
Ano novo vida velha
5 Comments Published by casual on terça-feira, janeiro 02, 2007 at 10:49 da manhã.E não é que hoje pelas 8h02, dia 2 de Janeiro, encontro pela segunda vez a musa do quarto (que bem ficava se fosse do segundo) no elevador. Afinal existe, ou será que ainda estava a sonhar? Que sonho bom. Claro que disse boa tarde em vez de que belo dia, caiu-me Manaus. Não estava preparado para aquela aparição. Amanhã lá estarei dentro do elevador às 8h01 à espera que ela me puxe para o seu quarto quando passarem dois das oito. Com a minha sorte vou para o oitavo e ajudo a carregar o carrinho das compras da vizinha octagenária. 22228888.
Dizem que o que acontece nos primeiros dias do ano é o prenúncio do que aí vem...
Antes da gravata
5 Comments Published by casual on quinta-feira, dezembro 28, 2006 at 1:36 da tarde.
Toscânia 10/2001 Quando tudo era possível. Escritor, jornalista, ilustrador, viver para a música (ahahah, a sério), ter uma livraria em Arezzo, bela vida. Código Postal catalão, basco, siciliano, quem sabe javanês, desde que fora do rectângulo.
Com passas na mão antecipo os meus desejos
4 Comments Published by casual on quarta-feira, dezembro 27, 2006 at 11:13 da manhã.
Que esta semana passe muito devagar, as horas pareçam dias e os dias anos.
Já que estamos numa de cinema
7 Comments Published by casual on quarta-feira, dezembro 20, 2006 at 3:00 da tarde.
Storyboard do filme Macaco em fuga, a estrear numa 5ª feira próxima. As aventuras e desventuras, os amores, a discriminação, as crises de identidade de um normal borrié, dos nossos dias, à procura do sentido da vida e de um orifício (narina) para constituir família. Fiquem atentos.
Hollywood no Saldanha
6 Comments Published by casual on segunda-feira, dezembro 18, 2006 at 12:01 da tarde.Um bom filme é aquele que me faz pensar já depois de ter saído do cinema. Mais marcante é, quanto mais tempo penso nele. Ontem fui ver o filme Entre Inimigos (versão portuguesa do título The Departed, as traduções no seu melhor, um clássico). Quando saí do cinema parecia que ainda estava no filme, ou seja, era personagem da trilha. Sentia-me o Leonardio DiCaprio, via mafiosos irlandeses por todo o lado, cenas de pancadaria, apetecia-me bater em alguém, Jack Nicholson a comprar o jornal, Matt Damon a beber café, ouvia passos, será que estou a ser perseguido? Entro no carro já a pensar na minha bela psiquiatra quando ouço: Destroce, destroce. Chiça (sim, chiça) bem-vindo ao mundo real, em Hollywood não há arrumadores.
14 de Dezembro de 1986 (7-1)
12 Comments Published by casual on quinta-feira, dezembro 14, 2006 at 4:01 da tarde.
Equipa verde e branca que deveria receber uma condecoração no dia 10 de Junho, mesmo os jogadores estrangeiros, por valorosos préstimos à Pátria: Guarda redes- Vítor Damas.
Defesas- Gabriel, Venâncio, Virgílio, Fernando Mendes (Duílio)
Médios- Oceano, Litos (Silvinho), Zinho, Mário Jorge (2 Golos)
Avançados- Meade (1 Golo), Manuel Fernandes (4 Golos)
Nota: Era dia de aniversário da filha do Manuel Fernandes, o capitão ofereceu-lhe a bola do jogo (le coq sportif).
Plano para o fim de semana prolongado
3 Comments Published by casual on quinta-feira, dezembro 07, 2006 at 1:00 da tarde.
Dormir durante três dias inteiros. Poupo na bebida, comida, gasolina, e tenho grandes hipóteses de fazer a Scarlett feliz, pelo menos nos meus sonhos.
Em jeito de apoio para o jogo desta noite...
7 Comments Published by casual on terça-feira, dezembro 05, 2006 at 5:19 da tarde.
Mas que belas bolhas de muco verde a sair pelo meu nariz.
Falta um dia. Um dia para o sempre ansiado derby Sporting-benfica. Ando nervoso. O pior para mim nestes jogos, não é o dia do próprio encontro, é a segunda-feira que segue ao jogo. Lembro-me de faltar às aulas na segunda-feira a seguir a uma derrota por medo, não por medo dos outros colegas lampiões com as suas piadas e insultos, mas por medo de mim, do que poderia fazer a esses sujeitos. Ao ponto de compreender aqueles miúdos de Columbine, embora a minha motivação fosse completamente diferente... Claro que nesta segunda-feira vou estar calmo não só porque já não ando na escola mas também porque vamos ganhar.
Gosto de, por momentos, regressar à infância. Acontece quando, por exemplo, chove como hoje. Testo os sapatos e guarda-chuva, não resistem, chumbo total. Depois no carro vingo-me, passo por cima das poças e molho totalmente todos os transeuntes no passeio, ao mesmo tempo que solto gargalhadas alarves.
No entanto, no meu regresso de ontem, fiquei preocupado, quis fazer xixi nas calças e não consegui, a minha consciência adulta não deixou. Assim já não brinco.
No entanto, no meu regresso de ontem, fiquei preocupado, quis fazer xixi nas calças e não consegui, a minha consciência adulta não deixou. Assim já não brinco.
Apetece-me estar no Taiti, numa de Gauguin, a pintar nativas de generosos seios, e a espalhar o Amor e a semente. Tudo pela Arte.
Ok, de volta ao trabalho, concentra-te.
Há música casual no blogue casual por mera causalidade.
No meio de uma entrevista, Slater (8x Surf Champ) diz que sempre foi muito competitivo, até com ele. Desde criança traçava objectivos, fazia jogos psicológicos do género, se eu conseguir remar e passar esta rebentação vou ser campeão do mundo. Nisso somos parecidos, nos jogos psicológicos, lembro de desafiar-me constantemente, do tipo: se não falar durante a aula, mesmo que a gorda da professora me perguntar qualquer coisa, passo o ano; se jogar à bola contra o meu avô e ganhar-lhe vou ser campeão pelo Sporting, não fui porque ele venceu-me.
Ainda hoje faço jogos psicológicos. Esta semana desafiei-me, pensei, se subir as escadas de 4 em 4 degraus vou ganhar o EM. Assim, para espanto dos meus colegas de trabalho, lá fui subindo de quatro em quatro até que zás, calças rasgadas entre pernas, mas não desisti, quase em calções acabei por chegar ao topo da escadaria, qual João Garcia. Agora espero que a tradição se mantenha, nem que acerte no prémio mais pequeno (dois números e uma estrela), penso que já paga a despesa na costureira.
Agora que vou comprar casa preciso de um cão que guarde o meu material na praia enquanto apanho umas ondas na cabeça para abrir a pestana, seja ardiloso com as meninas e as traga para casa, acompanhe-me em ritmo alucinante no jogging, e alguém que tome conta dele nos fins de semana, feriados e nas férias, porque tenho mais que fazer.
Há dois meses cortei o cabelo.
Não passava daquele dia. Tinha de encontrar a t-shirt azul que tanto gostava. Encheu-se de coragem e abriu o roupeiro. Por entre camisolas, calças, revistas, patins, encontra um buraco do tamanho de um sinal de trânsito. Incrédulo, resolve entrar por dentro do orifício. Trata-se de um túnel. Depois de rastejar largos minutos, começa a ouvir, o que lhe parece ser, uma canção de embalar, que se torna mais nítida à medida que se aproxima... Olá, lembras-te de mim? Atónito, não queria acreditar, uma moça amamentava um bebé de poucos meses. A sua cara não era estranha e de repente recorda-se, Mafalda, és tu? Antigo flirt dos tempos de boémia, em que uma paixão não era suficiente para encher o seu coração e cama. Assim, surpreendido pela chegada repentina da sua paixão oficial, teve de guardar a nova no roupeiro, como que pendurada num cabide, para futuro uso. Entretanto foi de férias, e esquece-se dela no roupeiro.
Mafalda graças a um cabide metálico, qual MacGyver, escava um buraco com vista à sua liberdade. Quando nem tinha escavado 20 cm encontra o túnel e mais tarde o Manel, também foragido de um triângulo amoroso. Palavra puxa palavra, beijo puxa beijo, enamoram-se e nasce a Mariana. A estes dois, juntaram-se mais e mais amantes, que prédio estranho. Sobrevivem à custa da velhota do 2ªEsq, dos estudantes do 6º e do casal Antunes da mercearia lá debaixo. Isto porque, todos eles, os vizinhos, deixam a porta aberta do roupeiro. Assim, à noite realizam-se as investidas às cozinhas. Muitas vezes foram vistos, mas como o prédio é antigo, os vizinhos pensam que são fantasmas ou ratazanas gigantes.
- Mas, onde estão todos?
- Estão numa reunião de condóminos dos roupeiros. Hoje é uma reunião importante, vamos organizar a festa dos Roupeiros do 12 (nº do prédio), estás convidado.
Entretanto, aparece a bela e formosa Raquel, amiga especial do vizinho do 1º. Sempre tivera uma pancada especial por ela, mas por uma ou outra razão, nunca tinha tido oportunidade de lhe falar. E agora finalmente tinha o pretexto que faltava para se meter com ela, já que vestia a sua t-shirt azul.
Isto do destino tem muito que se lhe diga, ao procurar a sua t-shirt favorita encontra a Raquel da sua vida. Há dias de sorte.
- Chove; o Sporting empata; as imobiliárias telefonam de 22 em 22 minutos, mas não encontro casa que possa comprar/ habitar/ fazer amor e sexo de arromba; meço a mesma altura; continuo a levar tampas/ bofetadas/ kicks de raparigas incompetentes.
Novidade da semana: domino fluentemente o idioma nipónico, de frente para trás 私は多くの女の子との愛を作ることを望む, de trás para a frente む望をとこる作を愛のと子の女のく多は私, e salteado ることを望む私は多くの女の子との愛を作.
Um vodka-sonne-sakê para quem adivinhar o que está acima exposto.
Nothing falls like Lisbon rain
7 Comments Published by casual on quinta-feira, outubro 26, 2006 at 9:22 da manhã.Chuva cai sobre a calçada, rapariga de cabelo molhado sorri para mim, velhota avisa-me, é a chuva de Outubro meu menino. Gosto de sentir a chuva fria escorrer pela minha face, blazer e calças. Desperta-me para o resto do dia que aí vem. Apetece-me gritar: dasse, esqueci-me do guarda-chuva.
15H00- Com cinco cafés no bucho
4 Comments Published by casual on segunda-feira, outubro 23, 2006 at 3:10 da tarde.
Sinto o meu coração a bater no dedão do pé esquerdo. Isto não está fácil.
Por vezes, dou por mim a pensar nas decisões que tomei, no curso que tirei, nas entrevistas a que fui. Enfim, ponho em causa todo o meu percurso académico/ profissional. Hoje, tive um desses momentos, quando perguntei o preço de meia dúzia de castanhas e o velhote respondeu, um euro. 1 EURO!? Vai roubar para a estrada (já lá estás). Que abuso. Por isso é que na semana passada pareceu-me ter visto o ricaço a sair do Hotel do Chiado. Deve ser dele, só pode, com o lucro que tem a vender castanhas dá perfeitamente para comprar uma cadeia de hotéis. Mas, esperto, toma conta do negócio mais rentável, deixando para os filhos a hotelaria de bairro.
Espera pela pancada, a concorrência vai apertar. Já comprei o assador, só me falta a mota e o atrelado.
(Clicar na imagem para ver a tira em todo o seu esplendor) Cartoon você mesmo. Basta aceder ao site www.com-mix.org
O importante é deslizar
8 Comments Published by casual on segunda-feira, outubro 09, 2006 at 4:35 da tarde.
Aspecto positivo do deslize: graças à cambalhota, que me fez bater com a coluna na lage e acordar de barriga para cima, percebi que já é altura de pintar o tecto do quarto.
À Comissão Nacional de luta contra a Sida, Abraço e afins... Devo dizer que as campanhas a favor do uso do contraceptivo masculino, vulgo preservativo, têm dado resultado. Não gastem mais dinheiro em estudos, sondagens. Basta entrar no mar em Carcavelos. Confudem-se com Alforrecas. Impressionante a cada remada, com a ponta dos dedos, era vê-los a boiar aos pares.
Sempre que vou para linha depois do Verão, é isto. Toca a descarregar: cebolas; pacotes de batatas fritas, manteiga, graxa, leite; latas de cerveja; detergentes; pensos. Ficaram-me na memória aquelas surfadas em Caxias, Paço d'Arcos, Carca em que quando olhava para baixo não via a tábua, mesmo sendo amarela. E quando saía, o cabelo parecia cair às camadas e a comichão no corpo era constante. No entanto, em termos de infra-estruturas, muito mudou: ciclovias; bares; marinas; passeio marítimo; parques de estacionamento. Mas, o essencial, ou seja, a qualidade da água continua má ou quem sabe pior, salvam-se as ondas, que me fazem voltar a cada Outono/Inverno, até porque já devo estar imune a muitas doenças. Ainda se tudo isto fizesse afastar morangos e escolas... Trata-se do chico espertismo dos autarcas nacionais. Será que não enfiam o capucho?
Ai se eu tivesse menos 42 aninhos e o semáforo verde...
4 Comments Published by casual on sexta-feira, setembro 29, 2006 at 12:31 da tarde.
Logo hoje o fez greve. Não ter o quando se quer trabalhar não é simples . Terei que inventar, improvisar, puxar pela tola, substituí-lo sem dar nas vistas. Sempre são dez páginas, por volta de 15 000 ara teres sobre a União Europeia, deputados... Não vou baixar os braços, trata-se de mais um desafio.
Não sou um rato, só dez páginas? Venham mais. Quantas são, hein?
abrão do te lado. Não têm nenhum para me emprestar, já agora om todas as letras?
16h45m- Depois de preencher 4,543,897 papeis dou por mim a pensar...
11 Comments Published by casual on terça-feira, setembro 26, 2006 at 4:56 da tarde.
Um tiro na cabeça, será que dói?
No outro dia, a meio de um zapping, deixei-me levar pela RTP Memória. Estava a dar uma biografia sobre o Vasco Santana. A páginas tantas, é referido que o actor era conhecido por deixar sempre uma gaveta aberta no camarim. Surperstição? Nada disso. Fiquei a saber que a primeira coisa que o actor fazia quando entrava no espaço para ele reservado era fazer uns quantos manguitos para dentro da dita gaveta. Depois, quando importunado por jornalistas, empresários, fãs, era vê-lo a abrir a gaveta e imaginar os manguitos a sair. Esperto, não?
Eu, pelo sim pelo não, tenho as duas gavetas da minha secretária abertas. ;)
O Mário Grazie Spoooooorting
12 Comments Published by casual on terça-feira, setembro 12, 2006 at 9:47 da tarde.
Foi uma noite de glória. Inesquecível. Fomos enormes.
Que gozo ver os escaparates dos quiosques coloridos de verde e branco. Os títulos dos jornais são verdadeiras pérolas: Eu Marco, Leão chamou-lhes um figo.
Incrível como aquele meio campo de jogadores com uma média de idade igual/inferior a 20 anos fez frente a Figo, Vieira & Cª. Impressionante a maturidade desta malta.
Venha o Bayern.
Para correr da melhor forma esta jornada europeia, desejo boa sorte ao CSKA e FC Copenhaga.
Portugal é verde e branco. Tenho orgulho em ser do SPORTING.
Junto-me aos inúmeros filmes/ telefilmes, documentários, telejornais, artigos de imprensa, posts em blogs, e pergunto:
- Onde estavas no 11 de Setembro?
Assalto ao Quarto
10 Comments Published by casual on quarta-feira, setembro 06, 2006 at 3:07 da tarde.Quis o destino que a rapariga mais linda das terras lusas viesse viver para o 4º Esq do meu prédio, ou seja, estou um andar acima do paraíso. O mais curioso é o facto de ela lá viver há mais de um ano e eu nunca a ter visto. Foi necessário um telefonema, já clássico, do emprego, no meio das férias, para vir a correr até Lisboa. Ora, quando entro no elevador deparo-me com uma beleza ímpar, nunca antes vista, ao lado do meu vizinho do 3 Dto. Morena, baixinha, olhos verdes, sorriso pepso. De tão atordoado, cai-me gravata, carrego no 6º em vez do 5º. A viagem do 3º para o 4º pareceu-me eterna. Sentia-se uma tensão, porque não, sexual, e aquele "tchau" foi mais um "já sabes onde eu moro, não te acanhes".
Assim, com este tchau empenhei-me no meu mais recente projecto de vida com o nome de código "assalto ao quarto". Este projecto visa entrar naquela casa com uma boa desculpa, sem dar aquela cana de tarado. Desculpas: pedir sal, salsa, papel higiénico, lume, pasta de dentes; tocar à porta no meio da noite e dizer- sou sonâmbulo não me podes acordar, terás de fazer tudo o que pedir, caso contrário corro o risco de sofrer um ataque cardiaco; bloquear o carro dela com o meu (não esquecer: deixar um bilhete com a minha morada e nº de telefone); fazer (comprar) um bolo e passar por membro da comissão de boas-vindas do prédio, etc... Já pensei em tudo.
Enquanto escrevo este texto, interrogo-me porque será que só a vi uma única vez? Chego a colocar a hipótese da minha cara-metade não viver ali, de ter, pontualmente, ido visitar uma amiga, que por mero acaso vive no meu prédio... Será? Naaaa
Furnas, 18 de Agosto 2006Depois de:
- toda a roupa e pranchas no carro, depósito cheio, A1, Ponte de Lima, Paredes de Coura, tromba de água, Pulseira de 4 dias a preço de saldo, Yeah Yeah Yeahs, Bloc Party, que som, Tui, Los Patos, Vigo, Maria, El Pico, Xanxenxo, Cuevas, Ribera, Ferrol, Furnas (nose partido na rocha), fazer 60 Kms para a night de SC, bailarico, rebaixa o banco, dorme no carro, praia A Coruña com o Riazor ao fundo, Finisterra, surfar Soesto de manhã, o bar com mais guapas por metro quadrado, tapas, Malpica (Biarritz dos pobres), Figo em Alvalade, Magoito, Maçãs, P.Grande, P.Pequena, Ericeira, Boundi Girls, Bar do Bruno, Batel, Lagide, bodyboard, beijo Carlsberg, conduz o meu carro, strip surf, enrola tabaco, Reggae Night, vais casar (?), a banda que não arranca, surf ao pôr do sol, ressaca.
Regresso:
- Despertar às 7, põe gravata, eixo Norte Sul, sai uma bica, Líbano, fax, Hezbollah, Israel, Estocolmo, Outlook, telegrama, sínteses, expresso, Conselho de Segurança, trabalho no sábado.
Finalmente o merecido descanso do guerreiro. São apenas duas semanas. Seguindo a filosofia do Casual em que este blog é meu e teu, dar-vos-ei os meus dados para que o mesmo continue a sua actividade sem interrupções.
Username- Casual, password- atacador.
Bom Trabalho.
-Que bom,The Casuals ao vivo em
Paredes de Coura.
Não posso faltar. Levo este bikini. O desenho na areia é para o Den, ele é lindo de morrer.*
*Infelizmente, declarações aleatoriamente escolhidas/inventadas pelo autor do blog com vista a criar uma dinâmica de curiosidade à volta da banda The Casuals e já agora do próprio. Quanto à jeitosa não a conheço, mas como estamos à procura de vocalista feminina com presença de palco... Aparece, podes ir tal como estás na foto, traz amigas, back vocals muito importante.
Novo visual para o Casual
4 Comments Published by casual on quarta-feira, agosto 02, 2006 at 6:58 da tarde.Está mais clean, suave, em sintonia com a época estival.
É o início de um novo ciclo, mas com a mesma ambição, a de a não ter.
Após 34 tentativas, penso que finalmente acertei. Não mexo mais.
Qual a sua opinião, estimado leitor?
Agosto em Lisboa...
10 Comments Published by casual on terça-feira, agosto 01, 2006 at 11:03 da tarde.
Compôr músicas para o próximo projecto, o primeiro.
Cigarros e a saia da Marta
8 Comments Published by casual on quarta-feira, julho 26, 2006 at 12:07 da tarde.Hoje, já lá não estava. O maço de tabaco Golden America (não gosto da marca), que eu fazia questão de passar por cima com o carro, desapareceu. Era obrigatório passar por cima todos os dias. Estava no mesmo sítio há pelo menos dois meses (eixo Norte /Sul, meia dúzia de metros depois do Aqueduto). Dava sorte? Não me parece. Maníaco-depressivo? Talvez.
Todos temos certas rotinas que não devemos quebrar. Lembro-me quando tinha seis anos, no recreio, todos os dias, levantava a saia à Marta, foi a forma que encontrei de expressar o meu amor por ela. Estava apaixonado por isso levantava-lhe a saia, lógico. Até que um dia, apareceu a Joana na minha vida, mas mesmo assim levantava a saia à Marta, era mais forte do que eu, era uma rotina como qualquer outra.
Entretanto, a Joana desapareceu... tal como o maço. E a Marta, onde estás Marta?
Foi bom. Estivemos bem, tudo afinado. Coordenação perfeita, pé no pedal/mão na manete ou terá sido pé na manete/mão no pedal? Não me recordo. Sinal verde, partida/largada/sola de couro anti-derrapante na tábua.
Hasta lunes, velhota de ford fiesta. Heat my dust.
30 anos depois a mesma história...
4 Comments Published by casual on quinta-feira, julho 20, 2006 at 12:40 da tarde.Ficámos pelas meias. No entanto, em 1966, os Magriços conseguiram o terceiro lugar, a melhor prestação de Portugal até hoje num Mundial, mesmo não vencendo a Inglaterra. Por isso, lá teremos de continuar a ouvir as histórias de Simões, José Agusto, Eusébio e Cª, o hotel que era longe do Wembley, a recuperação de 0-3 para 5-3 contra a Coreia, as lágrimas e a toalha do King. Vá lá, As imagens já eram a cores.
Encontro-me numa fase menos boa. Existem muitas técnicas para superar estas crises, sejam: livros de auto-ajuda, atravessar a ponte em sentido contrário, meter-me com a mulher do patrão. Pessoalmente tento lembrar-me de bons momentos/episódios da minha vida. Logo, hoje lembrei-me do dia em que ganhei o campeonato de yo yo na papelaria em frente à minha escola. Eu fui a Itália do Mundial 82, a Dinamarca do Euro 92, o Sporting de Inácio em 1999/2000, ou seja, ninguém apostava em mim naquele campeonato, mas na verdade, acabei por ganhá-lo.
Uma dúzia de pré- adolescentes concentravam-se à porta da papelaria X-acto. Muitos tinham vários tipos de yo-yo's, um para cada truque. Eu confiante com o meu Five-stars verde, cheguei para eles. Com um bom punhado de truques como satélites, passeio do cão, Torre Eiffel, baloiço, eliminatória a eliminatória, os favoritos iam ficando pelo caminho. Da concorrência só desculpas, a corda tem um nó, o piso de calçada não é considerado ideal para um campeonato desta importância. Na final, derrotei só... o filho do organizador do evento. Brilhei pela regularidade, truques limpos, sem espinha.
Assim, neste dias, quando me tentam tramar digo: Respeito, veneração, reverência ao Campeão.
Dia 27 de Julho, já tenho programa, vou a Cascais (Cidadela) assistir ao concerto da Ive Mendes no âmbito do CoollJazz Fest.
Clima quente a pedir som tropical, adocicado (ena!) pela voz da Ive. Sempre gostei de mulheres com sotaque, pronúncia, tenho mesmo pancada, aliás o CV assim confirma. A Ive Mendes canta algumas canções em inglês. Ora, se eu considero sensual uma brasileira cantar em inglês, o facto da Ive não saber inglês, é o delírio para quem, como eu, tem esta panca.
Voltei a entrar na máquina do tempo. Estou na plateia A, lugar C. 15 (mapa em anexo), reparo que a Ive não tira os olhos de cima de mim, impressionante, ou seja, vou ter direito a um concerto privado. Na foto, que ilustra o post, é captado o preciso momento em que Ive Mendes, sem vergonha, aponta para mim e diz, quero você no meu camarim depois do show, gato safado. Claro que fui, sou introvertido, mas acima de tudo hospitaleiro. O encore promete...
Não resisti.
Notícia da Lusa:
2006-07-12, 10:15
Salão Erótico:
Zona swing e acrobata vaginal são novidades deste ano
Notícia da Lusa:
2006-07-12, 10:15
Salão Erótico:
Zona swing e acrobata vaginal são novidades deste ano
Lisboa, 12 Jul (Lusa) - Uma "zona swing", destinada à troca de parceiros entre casais, e a tentativa de uma "acrobata vaginal" bater um recorde mundial são as principais novidades do II Edição Internacional do Salão Erótico de Lisboa, que começa quinta-feira.
A artista espanhola Sónia Baby vai tentar bater um recorde mundial ao retirar da vagina uma corrente metálica com 20 metros de comprimento, num dos pontos altos do certame internacional, que termina domingo na Feira Internacional d e Lisboa (FIL).
Sónia Baby, que se assume como "acrobata vaginal", garante que consegue "escrever", "apanhar cadeiras e bandeiras" e promete conseguir bater em Portugal o seu recorde pessoal.
Além da espanhola, o Salão Internacional Erótico vai acolher mais de 50 vedetas europeias e internacionais da indústria erótica e pornográfica, como Max Cortês, Dunia Montenegro ou Viviam Norai, que actuarão em 500 espectáculos, divididos por nove palcos.
"O festival reunirá as mais prestigiadas companhias produtoras, distribuidoras e gravadoras de cinema, assim como directores, actores e actrizes nacionais e internacionais", pode ler-se no site oficial do Salão Erótico.
Este ano o certame oferece uma "Zona Swing", um espaço que segundo a or ganização pretende responder "à crescente procura de novas formas de relacionamento sexual com características liberais", como a troca de parceiros entre casais .
Até domingo os visitantes vão também poder participar "ao vivo" em shows eróticos e tirar fotos na cama das suas estrelas porno preferidas.
Concursos, uma exposição de arte e debates e oficinas temáticas estão igualmente previstos no certame.
Por 20 euros, os visitantes do Salão Erótico podem passear pelo Boulevard Erótico, onde encontrarão sex-shops, cabeleireiros íntimos, tatoos, percings, produtos afrodisíacos, banda desenhada e revistas.
SIM/AFO.
Sónia Baby- Tu consegues, eu acredito.
À hora de almoço sento-me num banco de jardim (eh velhadas, não te esqueceste do milho?) . Ao meu lado duas árvores, numa está escrito José Love Cátia, noutra Carlos love Catarina. O que é feito desta malta, deu certo, casaram-se ou, por outro lado, o canivete que serviu para gravar sentimentos no caule do pinheiro foi o mesmo que José usou para cortar os pulsos depois de Cátia olhar para o lado e perceber que o Carlos era o tal?
Contagem decrescente: 07:22:02Depois de um jogo de nervos, senti uma forte dor na zona do peito. Já a tinha sentido antes, mas era momentânea, três minutos e passava. Desta vez foi diferente, manteve-se durante o resto dia, embora com menor intensidade. Não saí, acordei à noite, a dor persistia.
Domingo, durante todo o dia, os mesmos sintomas, não conseguir respirar nem rir sem sentir a forte dor que se alastrava ao braço esquerdo, até que leio uma entrevista ao fotógrafo António Homem Cardoso que, a páginas tantas, diz que há uns anos ao acordar a meio da noite com dores no coração e a sentir o braço esquerdo dormente, acabou por ter um enfarte. Pensei que seria melhor ver o que se passava.
Hospital de Sta Maria 22h30- Medir a tensão, fazer um electrocardiograma, Raio- X ao tórax. 1h20m-Resultado: contratura muscular. Estou a analgésicos, spray, gel.
Necessito de massagens. Às interessadas, enviar currículos com foto, corpo inteiro, em bikini ou bata de enfermeira ;).
Domingo, durante todo o dia, os mesmos sintomas, não conseguir respirar nem rir sem sentir a forte dor que se alastrava ao braço esquerdo, até que leio uma entrevista ao fotógrafo António Homem Cardoso que, a páginas tantas, diz que há uns anos ao acordar a meio da noite com dores no coração e a sentir o braço esquerdo dormente, acabou por ter um enfarte. Pensei que seria melhor ver o que se passava.
Hospital de Sta Maria 22h30- Medir a tensão, fazer um electrocardiograma, Raio- X ao tórax. 1h20m-Resultado: contratura muscular. Estou a analgésicos, spray, gel.
Necessito de massagens. Às interessadas, enviar currículos com foto, corpo inteiro, em bikini ou bata de enfermeira ;).
À vossa consideração
5 Comments Published by casual on sexta-feira, junho 30, 2006 at 8:54 da manhã.Como amanhã, dia de jogo Portugal- Inglaterra, coincide com a data do 100º aniversário da grande instituição que é o Sporting Clube de Portugal, venho por este meio propôr aos jogadores, equipa técnica e portugueses em todo o mundo, para no lugar de cantar o hino cantarmos todos em uníssono a Marcha do Sporting:
"Rapaziada oiçam bem o que lhes digo e gritem todos comigo...
Viva o Sporting"
Saudades do Inverno
4 Comments Published by casual on quinta-feira, junho 29, 2006 at 6:00 da tarde.
Back to the future otra y otra vez
10 Comments Published by casual on terça-feira, junho 13, 2006 at 3:40 da tarde.
Entrei na máquina do tempo, viajei pouco, só até a meio de Agosto.
Depois de um concerto memorável em que assisti ao show Morrissey, Bloc Party, Yeah Yeah Yeahs, partimos para norte. Tirei a foto em Los Patos após uma surfada tranquila (2m/2,5m). O tempo é o clássico na Galiza, gris total.
A carrinha pão de forma ao fundo é da Natalie e Sofy, surfistas desse país com grandes tradições marítimas, a Suíça. Logo por azar perdi as chaves do carro e o Joy afogou-se. Assim, sou forçado a conviver com duas helvéticas durante quinze dias num espaço de 4mX2m, só com uma cama, que maçada ;).
Entretanto já repeti por 6 vezes estes 15 dias. A máquina do tempo foi sem dúvida das beste Geschenke que recebi no meu aniversário.
Hoje, 13h34m, Estação de Metro Cais do Sodré.
Um tipo de cabelo comprido e barba à Sócrates (o Filósofo), sem sapatos, lê o jornal do dia e cospe para cada notícia lida.
Um tipo de cabelo comprido e barba à Sócrates (o Filósofo), sem sapatos, lê o jornal do dia e cospe para cada notícia lida.
Já sei que bandeira pôr à janela neste Mundial. Suécia Suécia Suécia
6 Comments Published by casual on quinta-feira, junho 01, 2006 at 3:18 da tarde.
Um post tarado, de vez em quando, não faz mal a ninguém ;).
Bloc Party no Festival Paredes de Coura a 16 de Agosto.
Eu vou, mesmo. Despois Galicia.
Já agora, Nicola Conte, Domingo no Casino de Lisboa pelas 19h30m, GRÁTIS.
Eu vou, mesmo. Despois Galicia.
Já agora, Nicola Conte, Domingo no Casino de Lisboa pelas 19h30m, GRÁTIS.
À noite, quando me sinto só, pego no carro e dou uma volta pela cidade. Campo Grande, Av. República, Marquês, Rossio, Praça do Comércio. Para fugir à solidão buzino e faço sinais de luzes a todos os peões que passam por mim. A verdade é que todos me respondem acenando, mesmo sem nunca me terem visto na vida, isto porque não querem ficar com a imagem de malta que não vê ao longe, capaz de apanhar o autocarro para Algés quando quer ir para a Ajuda, passar a bola a um jogador da outra equipa ou como me aconteceu esta manhã cumprimentar uma rapariga entusiasticamente, há quanto tempo?, mas à medida que me aproximo reparo que nunca a vi na vida.
Confesso que já utilizei esta técnica de aceno enquanto conduzo em primeiros encontros, fica sempre bem, imagino-as a pensar, Puxa este rapaz além de ser extremamente interessante é um animal social, conhece toda gente, estou mesmo apanhadinha.
Sim, sou a versão automobilística do velhote do Saldanha. No entanto, antes que me venham fazer uma entrevista, muito nos separa. Ele é idoso, monárquico, rico e do belenenses. Eu sou um puto, republicano por necessidade, tenho neste momento 70 cêntimos na carteira e por fatalidade sou um orgulhoso Sportinguista.
Tenho, tenho, não tenho
12 Comments Published by casual on segunda-feira, maio 22, 2006 at 8:33 da tarde.
Depois do México 86, Alemanha 88, Itália 90, Suécia 92, não resisti, comecei a fazer a colecção Alemanha 2006, sempre da Panini. É viciante.
A caderneta tem algumas falhas como não ter a hora dos jogos, faltar os cromos dos treinadores, o Jorge Andrade estar na equipa das quinas, mas faz parte, lembro-me que a caderneta de 90 não tinha o Salvatore Schillaci, mais conhecido como o "Toto". Oriundo de Palermo, Salvatore liderou a selecção italiana. Ao apontar seis golos foi o melhor marcador do campeonato, carregando praticamente sozinho a Itália até às semifinais, mas mesmo assim não teve direito a um cromo Panini e tenho a certeza que trocaria sem pensar o título de artilheiro do Mundial pela sua cara estampada na caderneta.
São 40 cêntimos cada carteira de 5 cromos, não está caro. Estou a pensar comprar uma caixa inteira, numa de ganância.
Já me estou a ver a negociar o Massamasso Tchangai com os velhotes da baixa.
Tens para a troca?
A caderneta tem algumas falhas como não ter a hora dos jogos, faltar os cromos dos treinadores, o Jorge Andrade estar na equipa das quinas, mas faz parte, lembro-me que a caderneta de 90 não tinha o Salvatore Schillaci, mais conhecido como o "Toto". Oriundo de Palermo, Salvatore liderou a selecção italiana. Ao apontar seis golos foi o melhor marcador do campeonato, carregando praticamente sozinho a Itália até às semifinais, mas mesmo assim não teve direito a um cromo Panini e tenho a certeza que trocaria sem pensar o título de artilheiro do Mundial pela sua cara estampada na caderneta.
São 40 cêntimos cada carteira de 5 cromos, não está caro. Estou a pensar comprar uma caixa inteira, numa de ganância.
Já me estou a ver a negociar o Massamasso Tchangai com os velhotes da baixa.
Tens para a troca?
Tenho mesmo de apoiar esta malta? :)Das tentações mais estranhas que tenho a de empurrar velhotas é a mais bizarra. Desde sempre me intrigou esta vontade imensa e quase irresistível de encostar as minhas mãos ao corpo frágil de pessoas com mais idade de forma a que estas se desequilibrem.
É verdade que uma vez, tenho testemunhas, não me contive e empurrei mesmo a velhota, foi em Andorra, empurrei-a da cadeira, mas aí tenho desculpa, estava de ressaca e tinha sono. Lembro-me de olhar para trás e ver a velhota a rebolar na neve, deu-me um gozo especial, embora estranho, cheguei mesmo a esboçar um sorriso.
Depois de um dia inteiro a reflectir sobre este assunto cheguei a uma conclusão que para mim faz todo o sentido, tenho medo de envelhecer.
Há quem fuja da velhice num ginásio, eu empurro velhotas.
Percebi porque tropecei
(esticar a pele da cara até ficar com os olhos à Bruce Lee)
(esticar a pele da cara até ficar com os olhos à Bruce Lee)
Quem és tu de bandelette azul que tropecei na paragem de eléctrico de Alcântara? Podias ter ajudado a levantar-me, mas não, por troça sorriste.
Amanhã não me escapas, caímos os dois ;).
Amanhã não me escapas, caímos os dois ;).
Nascer na Clínica de São Gabriel não é para todos
4 Comments Published by casual on at 12:23 da manhã.Uma pessoa tem 51% por cento de probabilidade de nascer em um de seis países: Índia, China, Paquistão, Nigéria, Bangladesh e Indonésia. Em conjunto, essas nações registam pouco mais de metade das 77 milhões de pessoas que nascem a cada ano. Eu que nasci na freguesia de São Jorge de Arroios sinto-me especial.
Estou a organizar um encontro de malta que nasceu na CSG (Clínica de São Gabriel) para reviver velhos tempos. Inscrevam-se nos comments.
Deixo para trás confusões, invejas, desilusões, merdas, egos.
Até Segunda
Sá, mais um ano de verde e branco?
3 Comments Published by casual on quinta-feira, maio 11, 2006 at 5:23 da tarde.
slb 1- 3 SCP90' da 2ª Parte
Estádio da Luz, 28/01/06
Nossa, adoreeei
Muitas vezes vou almoçar a uma cantina da função pública. Nesta, podemos encontrar pessoas que se enquadram perfeitamente dentro do perfil de funcionário público tipo.
O funcionário público é aquele que chega à hora certa para o almoço, espera numa enorme fila e reclama, quando lhe servem o prato queixa-se por ter pouca e má comida. Diz que é caro uma refeição completa (prato principal, sopa, pão, bebida, sobremesa) por 3,50 euros. Entre os utilizadores deste espaço destaco aquele velhote que emborca invariavelmente duas Super Bock por dia a acompanhar a refeição, a sindicalista, aquelas mães orgulhosas que falam alto e dizem frases do género, Ai o meu Zé Nuno, as Estagiárias frescas, os Directores engravatados, o pessoal do PC a conspirar, ao lado as Tias, por último os Tótós/Cromos. Nesta última categoria, os Tótós/Cromos, existem na cantina dois espécimes que anseio o dia em que eles se encontrem, se degladiem, pois cada um é mais cromo que o outro. São daqueles que sabem tudo, têm muitas certezas, desde onde se pesca o melhor bacalhau até a razão porque na cantina se utilizam somente talheres de Vila Franca, passando por política Internacional etc...
Por não ser funcionário público pago 3,95 euros, mas não refilo porque é barato e está lá a malta.
O funcionário público é aquele que chega à hora certa para o almoço, espera numa enorme fila e reclama, quando lhe servem o prato queixa-se por ter pouca e má comida. Diz que é caro uma refeição completa (prato principal, sopa, pão, bebida, sobremesa) por 3,50 euros. Entre os utilizadores deste espaço destaco aquele velhote que emborca invariavelmente duas Super Bock por dia a acompanhar a refeição, a sindicalista, aquelas mães orgulhosas que falam alto e dizem frases do género, Ai o meu Zé Nuno, as Estagiárias frescas, os Directores engravatados, o pessoal do PC a conspirar, ao lado as Tias, por último os Tótós/Cromos. Nesta última categoria, os Tótós/Cromos, existem na cantina dois espécimes que anseio o dia em que eles se encontrem, se degladiem, pois cada um é mais cromo que o outro. São daqueles que sabem tudo, têm muitas certezas, desde onde se pesca o melhor bacalhau até a razão porque na cantina se utilizam somente talheres de Vila Franca, passando por política Internacional etc...
Por não ser funcionário público pago 3,95 euros, mas não refilo porque é barato e está lá a malta.
O Baden Powell dos Auto-Scouts
4 Comments Published by casual on terça-feira, maio 09, 2006 at 5:34 da tarde.
Domingo, Estádio Universitário. Fui correr para exercitar o corpo e refrescar a mente. Fez-me bem.
Depois de um sábado em que nada fiz. É impressionante... reparo que utilizo frequentemente a expressão Impressionante, penso que é positivo, sinal que ainda me iludo e surpreendo com as tropelias da vida (?!). Mas escrevia eu, é impressionante a quantidade de pessoas que correm ao fim de semana no EUL nesta altura do ano, sobretudo mulheres bastante agradáveis, que transpiram saúde por todos os poros dos seus corpos atléticos, perfeitos e incrivelmente bem delineados. O que me levou a pensar Estava lixado se fosse psicopata. Isto porque estas jovens atletas levariam sempre a melhor, uma vez que têm mais resistência e são mais rápidas. Mas por outro lado, há sempre aqueles arbustos ao lado da bomba Total, perfeitos para uma emboscada de sucesso...:)
Hoje lá estarei outra vez, vinte minutos de correria intensa e desenfreada. Um circuito estrategicamente planeado. Duas subidas íngremes, três rectas de sprint, trilhos tortuosos, 200 metros com barreiras, entrar pela cantina desviando-me de pessoas, tabuleiros, guarda- chuvas. Isto tudo por um objectivo, quebrar o record da Rua Augusta.
Depois de um dia tramado
5 Comments Published by casual on sexta-feira, maio 05, 2006 at 5:30 da tarde.
Fazer a Marginal ao som dos Stone Roses em Fools Gold.
9m 52seg de puro gozo
The gold road’s sure a long road
Winds on through the hills for fifteen days
The pack on my back is aching
The straps seem to cut me like a knife
Thank's Cat ;)
Bom fim de semana.
9m 52seg de puro gozo
The gold road’s sure a long road
Winds on through the hills for fifteen days
The pack on my back is aching
The straps seem to cut me like a knife
Thank's Cat ;)
Bom fim de semana.
Expressões tão idiotas que dá vontade de saltar por cima do balcão,encostar o tipo à parede, enfiar 5Lt de café pela goela,e perguntar querias café?
6 Comments Published by casual on at 9:41 da manhã.
- Queria um café.
- Oh amigo, queria, então já não quer?
(versão actualizada)
- Oh amigo, queria, então já não quer?
(versão actualizada)
Com três semanas de existência está na altura de melhorar qualitativamente o Casual e já agora torná-lo mais pessoal. Logo, após extenuante pesquisa encontrei o que procurava, a máquina fotográfica ideal, Leica C- Lux 1.Mas, como sabem, deste lado o dinheiro não abunda, o que faz com que tenha de pedir um pequeno favor. Assim, no lugar de deixar comentários peço às minhas ilustres visitas que deixem uma nota de 100 euros. Não custa nada, será necessário só o equivalente a 7 comentários.
O Casual agradece.
Em 1946 nasce a Vespa 98 pela mão do Mestre Corradino D'Ascanio.
Estou ansioso. Estou a 4 horas e meia de quebrar o meu record, 1m 58 seg a descer a Rua Augusta, sentido Rossio- Praça do Comércio.
Já diz o povo, e bem, cada maluco tem a sua mania e a minha é atravessar a Rua Augusta a correr de Fato e gravata.
Tudo começou quando, uma vez, ia apanhar o eléctrico 15 Algés na Praça da Figueira. Estou na Rua da Bitesga, vejo o eléctrico a sair da paragem, como estava atrasado não tive alternativa, senão começar a correr pela Rua Augusta para cortar caminho a fim de apanhar o eléctrico na Praça do Comércio. Infantil como sou, pensei era porreiro ver quanto tempo demoro a fazer a Rua Augusta. Foram exactamente 2m14 seg, com direito a entrada triunfal no eléctrico, levado em ombros (exagero, mas fica bem). A partir daí este record foi sucessivamente batido, 2m 12 seg, 2m 5 seg... Até que cheguei à marca dos 1m 58 seg. Acho mesmo impossível bater. Mas hoje como está calor vou sem casaco, só de camisa, tenho maior liberdade de movimentos. Ninguém me pára.
Agora já sabem, sim sou aquele tipo que faz sprints na Rua Augusta. Nunca tinha dito a ninguém, mas como hoje é um dia especial, achei por bem partilhar esta mania.
Agora que o fim de semana prolongado está aí, nada melhor do que uma boa banda sonora para ouvir no carro durante o caminho até à praia.
Mistura de Ska, Reggae, Rock é a receita deste trio, oriundo de Ontário, Canadá, os Bedouin Soundclash . Ouvi o segundo álbum Sounding a Mosaic, por acaso, a partir da música Shelter e gostei. Espírito muito positivo, descontraído, a cheirar a Verão.
Hoje em dia, são considerados pela crítica especializada como the next big thing deste género musical. Os Bedouin já deram o salto, sendo muito bem aceites nos States, e começam agora a dar entrevistas, showcases nas terras do Tony B. Mas, como sabem neste estilo de música, convém não abusar porque soa muitas vezes a mais do mesmo, há que seleccionar as melhores alturas para ouvir.
Fiquem atentos, pois mais sugestões musicais serão postadas no Casual.
Bom Fim de Semana.
Do vosso
DJ Cas ;)
